Alegrias, e afetos duradouros para todos (as) amados (as) leitores (as)
Fonte,
https://www.google.com, 2019.
CONQUISTAR
A IDENTIDADE
Conquistar
a identidade não é fácil, na pós-modernidade, os padrões são de cultura do
valor, ou seja, para ganhar algo é necessário perdas, e para evitar a dor e
sofrimento o sistema oferece alternativas de encanto imediato, e o viver o
momento parece ser a solução para todas as frustrações.
E,
o amor comprometido com o outro, destinado ao encantamento e a magia, do eterno
para sempre, fica sendo deixado de lado, a procura por aventura nas redes
sociais[1],
amizades superficiais, curtidas massificantes do hedonismo geral, é a glória da
civilização pós-moderna.
Nota-se
que a atitude de reflexão, e introspecção para encontrar a própria essência,
não é uma prática comum, e quem se atreve a buscar a sua identidade, na
compreensão dos seus próprios abismos interiores, depara-se com a solidão.
Há
que se ter esperança que sejam muitos indivíduos capazes de refletir,
interiorizar-se, e assim necessariamente debatendo-se em crises e dores existenciais,
desenvolverem o SER, dotado de imperfeições, porém dicotomicamente perfeito, na
busca da essência da alma, dos afetos verdadeiros, das belezas de cada rosto,
independente de tempo, lugar e valor econômico.
Rosicler Fátima Tomaz
Pereira Schäfer
[1] Hoje em
dia, nada nos faz falar de modo mais solene ou prazeroso do que as “redes” de
“conexão” ou “relacionamentos”, só porque a “coisa concreta” — as redes
firmemente entretecidas, as conexões firmes e seguras, os relacionamentos
plenamente maduros — praticamente caiu por terra. (BAUMANN, 2005, p. 100)
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