A dor da alma
Quando interiormente existe
uma dor tão grande, que nem sequer sabe-se de onde vem, o que se faz??
Existem algumas saídas, e
que muitas vezes parecem receitas prontas, em decorrência de provavelmente,
por constatação experimental e vivencial de muitos indivíduos, para os quais funcionaram.
Algumas indicações terapêuticas,
são baseadas na distração da mente; em terapias com os mais variados tipos de
profissionais, psiquiatras, psicólogos, terapeutas de florais, de Reik, a
utilização da hipnose; da regressão. Porém, nem sempre, encontra-se a dita predisposição
financeira.
Resta o isolamento, a
terapia do eu consigo mesmo; talvez insuportável, afinal olhar no espelho e
dizer eu te amo para si mesmo, frente a angústia, assusta a própria imagem refletida no
espelho.
Alternativamente o rezar,
sem dúvida, com a total entrega das dúvidas; apegos e desapegos; medos e expectativas, é um místico e divino poder curador, de almas agoniadas e sem rumo. Por outro
lado, há a temível necessidade de sedar a mente com psicotrópicos, sendo uma
absoluta perda de tempo, diante de uma anestesia que, paga-se caro, em ambos os sentidos...vive-se
uma vida que não é real, e a dor continua no peito dilacerando.
Quantos anos vividos, tão
errantes, sem apoio, sem um pilar. Injusto dizer, sim há sempre um pilar, Deus
que sustenta e mantém a atenção redobrada, através de seus anjos que, passam o dia e a
noite velando, e tentando mostrar o quanto é preciso perceber, que o viver tem
que ser intenso e significativo. Mas para quem? Somente para uma pessoa, aquela
que na frente do espelho está.
Rosicler Fátima Tomaz
Pereira Schäfer
Comentários
Postar um comentário