Bom domingo amados (as) leitores (as)
Calma
mental
Talvez seja egoísmo, esse puro
sentimento de desejar a conquista da calma mental. E, alcançar o controle e o
silêncio da mente é um percurso sem receitas, e na essência é um processo solitário.
Não há como dividir, a
calmaria dos pensamentos, sendo uma realidade, o fato de que o outro, nem
sempre participa empaticamente, da necessidade humana de adentrar nos límpidos
e sossegados patamares da mansidão da alma humana.
A contemporaneidade, carrega
em si preceitos de hedonismo, futilidade, momentaneidade entre tantos outros
efêmeros adjetivos, de um tempo marcada pela fuga, do encontro com a profundeza
divina contida em cada ser humano.
É, a contemporaneidade, uma
etapa que impõem as barreiras fragmentárias de um viver banal, desapegado do planejamento
e assentamento do homem como ser capaz de transformar todas as cruezas em sua
volta.
Há, nessa época da História
humana, uma imediata doutrina, caracterizada pela recusa de sentir os
fundamentos, e os princípios de vida em plenitude para todos, podando todo e
qualquer manifestação de liberdade plena do introspectar-se, do filosofar com o
compromisso de compreender cada qual a sua missão, com dignidade e humanização.
A vida é, como ela é, com
sentido próprio para cada ser, com livre arbítrio de seguir o sistema ou não adaptar-se
a ele. Seja, qual for a opção, é preciso a predisposição para o enfrentamento
das certezas e dúvidas que fazem parte da existência humana, desde que a
presença humana na Terra, inseriu-se na essencialidade do pensar e do agir.
Viver no momento
contemporâneo é um desafio, exigindo persistência na busca pelo aquietamento da
mente, em meio a tantas propostas de imediatismo e falta de compromisso com o
AMOR em sua grandeza e abdicação, e que não aceita a resiliência frente aos cenários
de vulgarização do SER HUMANO, amoroso e direcionado a ser manifestação do
divino que existe em cada um, visível na serenidade da mente.
Rosicler Fátima Tomaz
Pereira Schäfer.
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