ESTAR SÓ - Bom dia amados (as) Leitores (as)
A solidão nos torna vulneráveis, a ação maliciosa de pessoas
interesseiras, que consciente ou inconsciente aproveitam-se do momento de
fragilidade, e da necessidade de companhia, para pretensiosamente sanarem as
seus sentimentos egocêntricos e por vezes maquiavélicos, ocasionando uma
sobrecarga de energias negativas. O estar só, em desequilíbrio com a energia
interior e com a espiritualidade, causa sensações constantes de tristezas e nos
limita ao acaso, que atraí oportunismo.
Ficar só quando não é um convívio supremo, mas o resultado de
experiência notadamente marcadas pela falta de convívio meditativo e conhecedor
de si mesmo, e em meio as dessabores do cotidiano contemporâneo nos deixa à
mercê do abismo, impotentes diante de atos e omissões das pessoas que
supostamente nos amam.
O estilo pós moderno legou alternativas para superar distâncias,
acessar sobre tudo, porém todas as facilidades não acalmam a dor da solidão, da
tristeza de não sentir chão, do pânico em enfrentar cara a cara às pessoas como
iguais; do medo de não conseguir manter o controle e gritar até perder a voz,
cansar o corpo, parar a mente, que precisa-se apenas de um afeto sincero.
A busca pelo espaço, onde seja possível desnudar-se dos
sentimentos reprimidos, nos revela a grande verdade, de que existe falta de
contato humano verdadeiro, sem máculas de desdém, de apatia e indiferença, é
uma quase certeza de não encontrar o sentido da dor, e da possibilidade de cura
da alma.
O caminho que cada um faz só, também percorrido por milhares de
pessoas em cada canto do planeta, e que todos os dias carregam o lema de tocar
a vida para frente, é evidente a batalha de superação da solidão, da
indiferença e da dor da alma.
A vida na contemporaneidade exige a libertação das
superficialidades, do hedonismo e da frieza do imediatismo, e assim que cada
ser possa fazer o seu viver em liberdade de opções, e entre elas de encontrar
outras pessoas, que anseiam por partilhar laços sólidos de convívio
fundamentado no afeto e AMOROSIDADE.
Rosicler Fátima Tomaz Pereira Schäfer
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