Sentimentos de alegria e amorosidade para todos (as) amados (as) leitores (as)
Fonte:
https://www.pinterest.at/, 2019.
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APROXIMAM-SE
DATAS DE SOLIDÃO
Aproxima-se
o Natal, e as festividades de Ano Novo, e com elas a tensão, a solidão e o
pânico para muitas pessoas de estarem sós.
Mesmo
em meio a uma multidão de indivíduos, por vezes o estar só torna-se visível,
seja em decorrência da sensibilidade, ou por vezes a depressão, ou até mesmo a
sensação de vazio existencial, e instala-se o medo, o desamparo, e todos os
conflitos interiores que ficam escondidos.
São
dias em que impera a pressão de que deve-se estar feliz, sorrindo à toa, mesmo
que fazendo uso de subterfúgios, como das bebidas alcóolicas, drogas
psicoativas e outras substâncias farmacológicas. Tais meios de fuga não sanam a
dor da alma.
Dor
da alma que acompanha todos os dias, e que aprofunda-se no Natal e virada de
ano, datas que deveriam propiciar alento, carinho, ternura, porém imbuídas nas
mazelas da pós-modernidade[1],
que são muitas, desde a propagação de modismos até as pseudo amizades da redes
sociais. Enfim, falta AMOR real, relacionamentos fundamentados na amorosidade
expressa nos olhares, não só de curtidas, seguidores, compartilhamentos. As
redes sociais são um canal de informação, pesquisa, entretenimento, um estímulo
a busca de conhecimentos, um meio de comunicação, ao menos devem ser entendidas
assim, e não como a realidade da vida individual e particular das pessoas.
Rosicler Fátima Tomaz
Pereira Schäfer
[1]
Para Jean-François
Lyotard, a "condição pós-moderna" caracteriza-se pelo fim das
metanarrativas. Os grandes esquemas explicativos teriam caído em descrédito e
não havendo mais "garantias", e inclusive a "ciência" já
não poderia ser considerada como a fonte da verdade. Conforme o crítico Fredric
Jameson, a Pós-Modernidade é a "[...] lógica cultural do capitalismo
tardio", fazendo parta da terceira fase do capitalismo. De acordo com Zygmunt
Bauman, um dos principais pensadores que popularizou o termo Pós-Modernidade no
sentido de forma póstuma da modernidade, passou a preferir utilizar a expressão
"modernidade líquida", a qual é uma realidade ambígua, multiforme, na
qual, como na clássica expressão do manifesto comunista, tudo o que é sólido se
desmancha no ar.
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