Um fim de semana de felicidades para todos (as) amados (as) leitores (as)







BREVE DESABAFO

         Em decorrência de minha solidão e meus sentimentos de desejo, que por meses nutro, duvido que nessa existência serei feliz no amor. Sei que não sou a única que tem a mesma sina, e tenho consciência que também alguns homens não consigam viver a plenitude do amor.

         Por certo, essa pó-modernidade, transformou os sentimentos em rótulos de consumo.

         O amor é na maioria das relações uma mercadoria descartável.

         É um toma lá, dá cá, e usa-se o outro sem medida de futuro.

         Pode ser que muitos acreditem que o romantismo é pegação no pé, sufocamento do outro.

         Mas amor que é amor é romântico, quer estar com o ser amado, ser parte do seu viver.

         Amor de verdade planeja o futuro, com ciência das incertezas, mas não faz delas um obstáculo.

         Amor que é amor não poda os sonhos de carinhos, das mãos dadas, do olhar terno e de admiração pela beleza do outro, não aquela dos posts e propagandas midiáticas e hedonistas.

         Mas a admiração do belo que há na alma do ser amado, que vai além do corpo físico, atinge a verdade divina de ser a imagem e semelhança de Deus.

Rosicler Fátima Tomaz Pereira Schäfer


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